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A Pfizer e a Novo Nordisk elevaram suas ofertas pela Metsera, intensificando a batalha pela startup de obesidade antes de uma disputa judicial marcada para terça-feira, evidenciando o crescente interesse em uma das áreas de medicina que mais cresce.
A oferta atualizada da Novo avalia a Metsera em até US$ 86,20 por ação, totalizando US$ 10 bilhões, informou a Metsera em comunicado. Esse valor supera a oferta aprimorada da Pfizer, de US$ 70 por ação, que avalia a empresa em cerca de US$ 8,1 bilhões, segundo a startup. A Pfizer tem dois dias para negociar possíveis ajustes em sua oferta, informou a Metsera.
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Em um dos dois processos que a Pfizer moveu contra a Metsera e a Novo, a farmacêutica pede a um juiz que suspenda o prazo anterior de quatro dias para atualizar sua oferta. A audiência no Tribunal de Chancelaria de Delaware está marcada para as 11h de terça-feira.
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As ações da Pfizer subiram até 2,2% após a empresa elevar pela segunda vez neste ano sua previsão de lucro para 2025. As ações da Novo caíram até 2,5% em Copenhague. As negociações da Metsera foram suspensas.
Em documentos judiciais, os advogados da Metsera afirmaram que o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em uma mensagem de texto para um membro do conselho da Metsera, ofereceu aumentar a oferta em US$ 3 por ação, desde que a startup anunciasse publicamente que a Novo não era mais um licitante elegível. Os advogados disseram que a Metsera não respondeu.
A Pfizer então apresentou uma nova proposta em 3 de novembro, segundo um porta-voz da Metsera.
A Pfizer tenta entrar no mercado de obesidade há anos, sem sucesso. O mercado, projetado para atingir US$ 95 bilhões até 2030, é atualmente dominado pela Novo e pela Eli Lilly & Co. Como as primeiras tentativas da Pfizer de desenvolver um tratamento para obesidade fracassaram, a Metsera surgiu como uma opção sólida para ajudá-la a ganhar espaço nesse mercado.
Outras empresas, incluindo Roche e Amgen, também desenvolvem suas próprias versões. Embora a Lilly tenha um medicamento em pílula previsto para chegar ao mercado dos EUA em 2026, a próxima onda de inovação provavelmente não chegará aos pacientes em breve.
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