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Disney e Universal entraram com uma ação judicial contra a startup de inteligência artificial Midjourney, acusando a empresa de violar direitos autorais ao usar obras protegidas para treinar seu software de geração de imagens. As informações são do jornal The New York Times.
O processo, protocolado na Justiça dos Estados Unidos em Los Angeles, alega que a Midjourney “se apropriou de inúmeras obras” para criar imagens que incorporam personagens famosos das duas gigantes do entretenimento, como Darth Vader, Minions, Elsa de Frozen, Shrek e Homer Simpson.
Fundada em 2021, a Midjourney permite que milhões de usuários criem imagens e, em breve, vídeos, por meio de sua plataforma.
A empresa utiliza dados coletados da internet para treinar seus algoritmos, prática que tem gerado diversas ações judiciais de autores, artistas e outras entidades, que alegam uso indevido de suas criações sem compensação.
Disney e Universal são os primeiros grandes estúdios a moverem uma ação judicial contra uma empresa de IA por esse motivo.
Em comunicado, Horacio Gutierrez, diretor jurídico da Disney, afirmou que a empresa vê potencial na tecnologia de IA, mas que “pirataria é pirataria”, independentemente do meio.
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Kim Harris, diretora jurídica da NBCUniversal, destacou que a ação visa proteger o trabalho dos artistas e o investimento significativo feito em conteúdo original.
O processo é visto como um aviso para outras empresas de IA que utilizam material protegido sem autorização.