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O Discord, popular aplicativo de chat, indicou um novo diretor executivo, substituindo o co-fundador e atual CEO Jason Citron.
Humam Sakhnini, que mais recentemente atuou como vice-presidente da Activision Blizzard, gerenciando um portfólio de jogos de sucesso, incluindo Call of Duty, World of Warcraft e Candy Crush, assumirá o cargo em 28 de abril, de acordo com um comunicado da empresa nesta quarta-feira (23).
O Discord, que é popular entre jogadores de videogame e programadores, está trabalhando com bancos em uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) ainda este ano, conforme noticiado pela Bloomberg.
Citron permanecerá no conselho do Discord e se tornará conselheiro do novo CEO.
“Estou confiante de que passar a liderança para Humam é a evolução certa para o futuro da Discord”, disse Citron no comunicado. “Sua profunda experiência na indústria de jogos e seu histórico comprovado de escalonamento de negócios enquanto promove amizades genuínas por meio do jogo e experiências compartilhadas nos posicionam perfeitamente para nossa próxima fase de crescimento.”
Citron co-fundou a empresa com Stanislav Vishnevskiy em 2015 e ajudou a transformá-la de um aplicativo de nicho para gamers em uma plataforma popular que agora atrai mais de 200 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.
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Em uma entrevista ao VentureBeat, Citron disse que não tinha planos específicos para o futuro, mas que o momento era certo para passar o bastão para um tipo diferente de executivo. “Sou mais um construtor, um cara de estágio inicial”, disse ele.
Citron também afirmou que não há “planos específicos” para um IPO, “mas, como você pode imaginar, contratar alguém como Humam é um passo nessa direção.”
Citron não disse quais são seus planos imediatos, mas mencionou que precisa terminar Final Fantasy VII Rebirth e trabalhar em uma lista de outros títulos que exigem muito tempo.
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A Discord enfrentou recentemente uma pressão crescente sobre suas práticas de segurança infantil.
Nesta quinta-feira (24), o procurador-geral de Nova Jersey, Matthew Platkin, processou a empresa por supostamente exagerar suas funcionalidades de segurança para crianças.
No ano passado, Citron foi convocado a testemunhar perante o Senado dos EUA em uma audiência sobre a proteção de crianças online.
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A empresa afirma ter políticas robustas contra comportamentos que podem prejudicar crianças.
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