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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 300 milhões para a ampliação da usina de milho da Neomille, em Chapadão do Céu (GO). Segundo o banco, os investimentos vão permitir um aumento na capacidade de produção da companhia
Serão crescidos até 527 mil m3 de etanol de milho por safra e 265 mil toneladas de grãos secos com solúveis (DDGS), um produto utilizado na nutrição animal. Já a produção de óleo de milho deve crescer para até 21 mil toneladas por safra.
De acordo com estimativa da Neomille, as emissões anuais de gases de efeito estufa a serem evitadas pelo novo projeto chegam a 101 mil toneladas de CO2e.
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Ainda segundo a empresa, com a entrada em operação da ampliação da usina, serão gerados 91 empregos permanentes, entre diretos e indiretos. Durante as obras, o número de postos de trabalho indiretos temporários criados pode chegar a 277.
O financiamento do BNDES conta com R$ 240 milhões do Fundo Clima e R$ 60 milhões da linha BNDES Finem Incentivada.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse em nota que esse projeto está alinhado aos objetivos da Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial do governo do presidente Lula, ajudando a fortalecer as cadeias de biocombustíveis do país e da transição energética para combustíveis mais limpos. “Além disso, esses investimentos contribuem para o aumentar a descarbonização por meio da produção de biocombustíveis”, afirmou.
Segundo Renato Pretti, CEO do grupo CerradinhoBio, a ampliação da Neomille fortalece a estratégia de incremento na produção de biocombustíveis e de gerar desenvolvimento nas regiões onde a companhia atua. “O apoio do BNDES permite avançar em um projeto que combina aumento de capacidade produtiva, eficiência operacional e redução de emissões, alinhado à agenda de transição energética do país”, declarou.
A Neomille é produtora de etanol, açúcar, coprodutos do milho (DDGS e óleo de milho) e energia elétrica, utilizando como matéria-prima o milho e a cana-de-açúcar. A empresa possui operações em Chapadão do Céu (GO) e Maracaju (MS) e tem capacidade de processar 1,5 milhão de toneladas de milho e 6,1 milhões de toneladas de cana.