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Big Mac: como um sanduíche virou símbolo global do capitalismo americano

Saiba como o Big Mac se tornou um símbolo global do capitalismo, da cultura pop e até um indicador econômico usado no mundo inteiro

Élida Oliveira IA InfoMoney

O sanduíche Big Mac (Foto: Divulgação/McDonalds)
O sanduíche Big Mac (Foto: Divulgação/McDonalds)

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Por décadas, o Big Mac tem sido muito mais do que um simples sanduíche: ele se consolidou como símbolo da cultura pop, referência econômica e peça-chave na expansão internacional do McDonald’s.

Mas este não foi o primeiro sanduíche feito pela grande rede de fast food. Ele foi lançado em 1967 por um franqueado em Pittsburgh, para competir com os hambúrgueres mais robustos de redes rivais.

Quase seis décadas depois, o Big Mac não só se tornou um dos itens mais vendidos do mundo como também virou um indicador econômico usado até pela revista The Economist.

Surgimento do Big Mac

A ideia do Big Mac nasceu de um problema prático. O franqueado Jim Delligatti queria oferecer um lanche maior aos trabalhadores industriais da Pensilvânia, que buscavam uma refeição mais completa.

Para isso, ele misturou dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles entre três fatias de pão.

O preço inicial era de apenas US$ 0,45 (quarenta e cinco centavos de dólar). Na cotação da sexta-feira, quando dólar estava em R$ 5,59, isso daria R$ 2,51 (dois reais e cinquenta e um centavos).

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Big Mac entra no cardápio do McDonald’s


Em 1968, após o sucesso local, o McDonald’s adotou o sanduíche oficialmente no cardápio nacional dos EUA.

Desde então, ele passou a ser comercializado em praticamente todos os mercados onde a rede atua — o que inclui mais de 100 países.

Ele leva o mesmo nome em todo o mundo, exceto na Índia onde, devido à cultura, o hambúrguer é feito de frango e se chama Chicken Maharaja Mac.

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Big Mac vira índice econômico

A popularidade do Big Mac e a presença em todo o mundo fez com que o sanduíche extrapolasse o universo gastronômico.

Em 1986, a revista The Economist criou o “Índice Big Mac”, uma forma bem-humorada de medir o poder de compra e a paridade cambial entre moedas ao redor do mundo, comparando o preço do sanduíche em diferentes países.

Hoje, além de representar uma unidade de medida econômica, o Big Mac é também um símbolo do soft power norte-americano e uma das maiores forças de branding da história dos negócios.

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A estimativa é que mais de 550 milhões de Big Macs sejam vendidos por ano em todo o mundo.

Um símbolo que atravessa crises

Apesar das mudanças de hábitos alimentares e do crescimento da concorrência, o Big Mac se mantém relevante. Segundo dados da própria rede, ele ainda está entre os cinco produtos mais vendidos da marca.

O McDonald’s investe constantemente em marketing nostálgico e adaptações locais para manter o apelo do sanduíche.

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Na prática, o Big Mac funciona como um “ativo emocional” da empresa: quando a economia desacelera ou a marca enfrenta desafios, ele costuma ser usado em campanhas promocionais para atrair o consumidor pelo valor simbólico e histórico.

Curiosidades sobre o Big Mac

A Arcos Dorados Brasil, franqueada do McDonald’s na América Latina, publicou em seu site uma lista com curiosidades sobre o Big Mac: