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ABMRA lança marca para transformar o agro em paixão nacional

Projeto lançou Agro do Brasil para sensibilizar o público urbano e não sucumbir como o Sou Agro, iniciativa semelhante lançada em 2011

Alexandre Inacio

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A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) quer comunicar ao público urbano o que é e que faz o agronegócio brasileiro. Em São Paulo, a entidade apresentou nesta segunda-feira (22) um projeto que tem a ambição de tornar o setor uma paixão nacional – em linha com o que acontece com o futebol.

O projeto envolve campanhas publicitárias, ações em escolas públicas, criação de um hub de conteúdo, entre outras iniciativas para fortalecer a imagem do agronegócio e criar uma percepção positiva junto ao público da cidade, especialmente os jovens.

Uma pesquisa conduzida pelo professor da ESPM Paulo Cesar Rovai em 2022 mostrou que 43% da população se mostra favorável ao agronegócio. Por outro lado, 24% se diz neutra e se posiciona de forma indiferente ao setor.

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Os 33% restantes são desfavoráveis ao agronegócio. Desse um terço da população potencialmente detratora do setor, metade é formada por jovens de até 29 anos.

O presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos, não informou o quanto será investido na primeira temporada de ações da marca Agro do Brasil. “Toda a proposta comercial está disponível a partir de 2 de maio”. A ideia é que empresas, associações e até mesmo o governo contribuam com recursos para financiar a iniciativa.

Não é de hoje que a comunicação é apontada como um dos pontos mais sensíveis do agronegócio. Em 2011, o movimento Sou Agro contratou os atores Lima Duarte e Giovana Antonelli para mostrar que a atividade rural estava mais próxima da vida urbana do que se imaginava.

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Mesmo tendo levantado mais de R$ 13 milhões junto a empresas e entidades de classe, a campanha com os atores durou cerca de três meses. Ao longo do tempo, os sites que reuniam os conteúdos saíram do ar e a iniciativa se rareou.

A primeira temporada do projeto marca Agro do Brasil vai durar 12 meses. Nos três primeiros serão tomadas ações de base, como contratação da equipe do hub de conteúdo, construção do portal, criação e ativação de redes sociais, desenvolvimento de conteúdos e produção do material publicitário.

A segunda fase terá dois meses. Serão iniciadas as ações nas escolas, campanhas em rádios, redes sociais e mídia exterior. A terceira fase se desenrola pelos sete meses seguintes, com início de campanha em TV aberta e fechada e ativações em espaços públicos e shoppings.