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SÃO PAULO – A Brookfield Incorporações (BISA3) reduziu o prejuízo líquido no último trimestre de 2012 para 39,7 milhões de reais, comparado a resultado negativo de 90,2 milhões um ano antes, em meio a aumento de receita, apesar da queda em vendas e lançamentos.
Já na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a incorporadora reverteu o ganho de 31,2 milhões. O resultado também contrariou a média de quatro estimativas de analistas obtidas pela Reuters, de lucro de 47,8 milhões reais para a empresa no período.
No demonstrativo de resultados, a companhia atribuiu o desempenho à combinação entre o processo de integração e redefinição das operações, ajustes de orçamentos, implementação de sistemas e rescisão de projetos, além do mercado mais fraco como um todo, o que resultou em novos ajustes.
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De outubro a dezembro, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 38,4 milhões de reais, abaixo dos 55,2 milhões obtidos um ano antes, com a margem caindo de 6,8 para 3,9 por cento.
“O ano de 2012 foi de transformação para nosso negócio… fizemos uma revisão das estruturas de parcerias e rescindimos alguns projetos que não apresentavam níveis de rentabilidade adequados”, afirmou a Brookfield.
A companhia já havia informado que as vendas contratadas atingiram 1,1 bilhão de reais no quarto trimestre e 3,4 bilhões no fechado de 2012, quedas anuais de 16,6 e 23,5 por cento, respectivamente.
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Os lançamentos, enquanto isso, foram 2,7 por cento menores no trimestre, em 1,8 bilhão de reais, e 21,8 por cento inferiores no ano, a 3,1 bilhões de reais, atingindo o ponto mínimo da projeção da empresa.
Para este ano, a Brookfield informou esperar que as vendas contratadas fiquem no intervalo entre 3 bilhões e 3,5 bilhões de reais. A companhia não divulgou previsão para lançamentos.
Também em 2013, a incorporadora estima entregar de 20.000 a 25.000 unidades, que devem totalizar Valor Geral de Vendas (VGV) entre 3,5 bilhões e 4 bilhões de reais.
A companhia afirmou ainda que deve gerar caixa no segundo semestre deste ano, decorrente do elevado volume de entregas e repasses programados.
“Para este ano, continuaremos a focar em nossos mercados principais (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília), com mais de 50 por cento da nossa operação no segmento de média renda… crescimento não é a prioridade do ano, a preferência é crescer por rentabilidade”, acrescentou a empresa.