Polícia prende homem após identificar ameaça de ataque a bomba ao show de Lady Gaga

Ação foi desencadeada a partir de investigação de grupo envolvido na disseminação de discurso de ódio e na preparação de plano que visava atacar adolescentes e público LGBTQIA+

Gabriel Garcia

Telas mostram Lady Gaga se apresentando em um concerto aberto na Praia de Copacabana, vista do Forte do Leme, no Rio de Janeiro, Brasil, em 3 de maio de 2025. REUTERS/Aline Massuca TPX IMAGES OF THE DAY.
Telas mostram Lady Gaga se apresentando em um concerto aberto na Praia de Copacabana, vista do Forte do Leme, no Rio de Janeiro, Brasil, em 3 de maio de 2025. REUTERS/Aline Massuca TPX IMAGES OF THE DAY.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, prendeu um homem e apreendeu um adolescente após identificar uma ameaça de ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no sábado (3) em Copacabana. As informações são do portal g1.

A ação, batizada de “Operação Fake Monster”, foi desencadeada a partir de uma investigação que revelou um grupo envolvido na disseminação de discurso de ódio e na preparação de um plano que visava atacar, principalmente, crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

De acordo com as investigações, o grupo estava recrutando participantes, incluindo adolescentes, para promover ataques integrados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov.

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O homem preso, considerado o chefe do grupo, foi detido em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo, enquanto o adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio de Janeiro.

A operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em diversos municípios do Rio e de São Paulo, além de outras localidades em estados como Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Os suspeitos atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de jovens, disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos, como forma de pertencimento e desafio entre adolescentes.

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A ação contou com a participação de diversas delegacias, incluindo a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).