Nunes diz que “ideal” é manter tarifa de ônibus congelada, mas pode aumentar o valor

Prefeito aguarda estudo da SPTrans e afirma que reajuste será definido com base técnica e fiscal

Estadão Conteúdo

Ricardo Nunes (MDB), prefeito reeleito de São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Ricardo Nunes (MDB), prefeito reeleito de São Paulo (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quarta-feira, 17, que ainda não há decisão tomada sobre o reajuste das tarifas de ônibus na capital paulista, mas que deverá trabalhar para que não haja aumento real do valor.

“O ideal é manter congelado a tarifa. Se a gente não conseguir, que a gente não passe da inflação”, afirmou o prefeito durante entrega de novos veículos elétricos, no Pacaembu.

Nunes aguarda o envio de estudos por parte da SPTrans sobre os custos relacionados ao transporte público e possibilidade de arrecadação. “Eles não me apresentaram ainda, então eu não tenho essa resposta para te dar”, afirmou o prefeito. Segundo ele, o envio do estudo ocorre normalmente até o dia 20 de dezembro.

Após a apresentação, Nunes disse que discutirá o reajuste com o governo estadual, de Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Não tem uma vinculação, mas até por uma questão de integração, a gente senta para poder falar”, explicou.

Segundo o prefeito, as tarifas de ônibus na capital poderiam custar até R$ 9,00 se não houvesse subsídio, que no último ano chegou a R$ 6 bilhões e deverá superar o montante este ano, afirmou Nunes

“O estudo vai ser técnico. Assim que eles me trouxerem, se tiver que aumentar o subsídio, a gente aumenta, se tiver capacidade no caixa. Se puder diminuir é bom, porque a gente usa esse recurso para mais ônibus elétrico, para infraestrutura, para saúde. Enfim, é algo que vai ser decidido tecnicamente quando a SPTrans me trouxer o material do estudo com relação à questão do orçamento e da tarifa”, concluiu.

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No último ano, o valor da tarifa passou de R$ 4,40 para R$ 5, aumento de 13,6%, e da integração de R$ 8,20 para 8,90. O governo do Estado também aumentou de R$ 5 para R$ 5,20 a tarifa das linhas de metrô e dos trens da CPTM e da ViaMobilidade.