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A Zona Azul da COP30 voltou a funcionar às 20h40 de quinta-feira (20), após inspeção do Corpo de Bombeiros que considerou o local seguro. A área central das negociações em Belém (PA) havia sido evacuada e fechada por cerca de seis horas por causa do incêndio que atingiu o Pavilhão dos Países durante a tarde.
Segundo comunicado da organização, as autoridades brasileiras restabeleceram as condições de operação, obtiveram novo alvará de funcionamento e devolveram o espaço à Convenção do Clima da ONU. A área diretamente afetada seguirá isolada até o fim da conferência, mas as sessões desta sexta voltam a ser abertas às delegações e transmitidas online.
A organização agradeceu a “cooperação, paciência e compreensão” dos participantes e afirmou confiar que os negociadores retornarão às discussões com “espírito de solidariedade e determinação”.
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O incêndio começou pouco depois das 14h no Pavilhão dos Países, local dedicado às exposições e atividades paralelas de delegações e organizações internacionais. O fogo foi controlado em aproximadamente seis minutos. A segurança ordenou a evacuação de toda a Zona Azul.
Ao todo, 21 pessoas receberam atendimento médico, principalmente por inalação de fumaça. Dois casos envolveram crise de ansiedade. A organização afirma seguir acompanhando o estado de saúde dos atendidos, em coordenação com os serviços locais.
O governador do Pará, Helder Barbalho, disse à GloboNews que as equipes trabalham inicialmente com duas hipóteses para o incidente: falha em um gerador ou curto-circuito em um stand.
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A reabertura ocorre uma semana após a ONU cobrar soluções rápidas para falhas estruturais e de segurança na COP30. Em carta enviada ao governo brasileiro, o secretário-executivo Simon Stiell citou “brechas graves” no controle do evento após uma tentativa de invasão que deixou feridos. O documento também listou problemas como calor excessivo, falhas de climatização, infiltrações e riscos relacionados à proximidade de água com instalações elétricas.
O Pavilhão dos Países, onde o incêndio ocorreu, funciona como vitrine para projetos, debates e painéis de governos e organizações internacionais, separado das salas onde ocorrem as negociações formais entre os representantes dos países.