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A ciência não descarta que possa chover na quarta-feira nas últimas horas da contagem regressiva para 2026. Por outro lado, o prefeito Eduardo Paes admitiu na entrevista coletiva que apresentou o esquema do réveillon, na última sexta-feira, que terá na festa, mais uma vez, uma mãozinha da médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito do Cacique Cobra Coral. A entidade, que seria capaz de controlar o clima, já iniciou os trabalhos espirituais para que a passagem do ano ocorra sem chuvas e trovoadas.
— A gente começou a Operação Réveillon há uma semana para alterar eventuais previsões de que pudesse chover forte na virada. E chegamos ao Rio justamente na sexta-feira. Desta vez, o cacique não está preocupado apenas com a festa carioca, mas também com o bem-estar dos paulistas — disse Osmar Santos, porta-voz da Fundação Cacique Coral e marido da médium.
Osmar Santos explicou a associação espiritual entre a festa carioca e a terra da garoa:
— O trabalho consiste em orientar as nuvens de chuva para a divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. O objetivo é alimentar as nascentes de rios que contribuem com o Sistema Cantareira (que abastece o estado vizinho), cujos níveis estão muito baixos — explicou o porta-voz.
O Sistema Cantareira, principal fonte de abastecimento de água potável da Grande São Paulo, opera atualmente com cerca de 20% de sua capacidade. A situação ocorre no momento em que, a exemplo dos cariocas, moradores de São Paulo enfrentam uma onda de calor. A preocupação é que se repita em 2026 a crise hídrica de quase uma década atrás, quando o sistema chegou a funcionar abaixo do seu volume útil.
O Cacique Cobra Coral, que incorporaria em Dona Adelaide, em vidas passadas teria encarnado como o ex-presidente americano Abraham Lincoln e o cientista Galileu Galilei. Além do carnaval e do réveillon, a entidade já deu expediente em outros eventos internacionais, como na Olimpíada de 2026, no Rio; e nos shows de Madonna e Lady Gaga, em Copacabana.
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