STOCK PICKERS NO AR Halving: o Bitcoin vai explodir ou implodir? Entenda o que realmente deve acontecer

Halving: o Bitcoin vai explodir ou implodir? Entenda o que realmente deve acontecer

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Situação econômica do mundo é arriscada – e por isso ouro é uma ótima opção de investimento

Ouro não está nem perto das máximas, protege o investidor contra a irresponsabilidade dos BCs, não perde o valor com o tempo e é considerado dinheiro em todas as partes do mundo
Por  Marcelo López
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Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Semana passada fomos novamente agraciados com mais um memorando do famoso investidor Ray Dalio, fundador da Bridgewater Associates, maior hedge fund do mundo.

No documento intitulado “Paradigm Shifts”, ele discorreu sobre a situação financeira mundial, traçando uma análise desde a década de 1920 até os dias atuais, olhando para as classes de ativos mais comuns (ações, bonds e commodities) e avaliando como se comportaram em cada momento.

O link para a íntegra da publicação de Dalio pode ser encontrado aqui.

Em síntese, Ray acredita que os bancos centrais têm hoje menos munição para suportar o preço dos ativos nos níveis em que estão. Para ele, as autoridades monetárias terão que mudar de QE (quantitative easing, ou impressão de dinheiro) e baixas taxas de juros, para uma ajuda mais direta aos mais fragilizados na equação.

Um dos cernes da análise da mudança de paradigma que estamos vivenciando, segundo ele, passa justamente para o enorme endividamento mundial. Essa será uma mudança que ele acha fundamental e que deve ocorrer nos próximos anos.

Quando olho para o mundo hoje, vejo uma situação no mínimo arriscada: conflitos em vários lugares (Ucrânia, Arábia Saudita, Iêmen, Irã, por exemplo), guerra comercial, mercado imobiliário nas máximas históricas no Canadá, Austrália, Londres e em várias outras capitais, índices acionários na estratosfera, aparição de novos tipos de investimentos (criptomoedas), unicórnios, private equity funds com captações recordes (isso normalmente acontece nos picos do mercado), Grécia, Deutsche Bank e vários outros fatores que representam um risco sistêmico.

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Mas quando olho para o ouro, vejo um investimento razoável, que não está nem perto das máximas, que protege o investidor contra a irresponsabilidade dos bancos centrais, que não perde o valor com o tempo e que é considerado dinheiro em todas as partes do mundo.

Dalio conclui seu memorando afirmando que adicionar ouro aos portfólios é uma forma de, ao mesmo tempo, reduzir o risco das carteiras e melhorar o retorno esperado. A capacidade que o ouro tem de manter seu poder de compra talvez seja a mais importante no meu ponto de vista.

Como já mencionei em outras oportunidades, na época de Jesus Cristo, com 30g de ouro, uma pessoa comprava uma túnica, sandálias, uma bolsa e uma cinta. Hoje, com 30g de ouro, uma pessoa compra um terno, cinto, sapatos e uma pasta.

Eu concordo com Dalio e considero prudente que todos tenham cerca de 5% de seus ativos no metal, de preferência físico. Dalio é multibilionário e um investidor extremamente capacitado, de maneira que vale a pena escutar quando ele fala.

Para os mais ousados, sempre há a prata – uma espécie de ouro anabolizado -, e para os que querem ter uma exposição alavancada ao metal, existe a alternativa de investir em mineradoras do metal e opções diversas para isso não faltam.

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Disclaimer: Esse texto reflete a opinião do autor e não constitui uma sugestão, recomendação, indicação e/ou aconselhamento de investimento. Nenhuma decisão de investimento deve ser tomada com base nas informações ora apresentadas, cabendo unicamente ao investidor a responsabilidade sobre qualquer decisão que venha a tomar.

O autor detém e negocia ativos ligados ao assunto abordado em sua carteira proprietária e/ou na de clientes sob sua gestão remunerada.

Marcelo López Marcelo López tem certificação CFA, é gestor de recursos na L2 Capital Partners, com MBA pelo Instituto de Empresa (Madrid, Espanha) e especialização em finanças pela principal escola de negócios da Finlândia (Helsinki School of Economics and Business Administration). Atuou como Gestor de Carteiras e de Fundos em grandes gestoras internacionais, tais como London & Capital e Gartmore Investment Management.

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