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SÃO PAULO – A unit do Banco Inter (BIDI11) divide opiniões no mercado entre os que acreditam que o papel já subiu demais e aqueles que projetam voos ainda mais longos na rentabilidade da instituição. O analista da Rico Investimentos, Gustavo Almeida, pertence ao segundo grupo.
Especialista em análise técnica, Almeida projeta que a alta das units BIDI11 deve chegar ao patamar de R$ 58,30 (uma valorização de 6% ante o fechamento de quinta-feira, de R$ 55). Esse valor deve então tornar-se uma resistência para os papéis.
Por outro lado, o suporte fica nos R$ 53,40, que funcionaria como uma correção do gap (salto muito brusco e muito rápido no preço da ação) recente.
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“Segue tendência de alta, apesar de BIDI11 já ter atingido diversos objetivos”, avalia. Almeida conta que a análise técnica deve ser usada pelo investidor para não cair no erro da vaidade de sua tese de investimento.
“O que está por trás do Banco Inter é o movimento disruptivo do sistema financeiro. É natural que ela ganhe participação e os bancos tradicionais percam relevância, o que se reflete nos preços das ações”, destaca.
Análise técnica
Também conhecida como análise gráfica, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.
Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.
As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando que patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes).
Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci e análise de médias móveis.
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