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Pelo menos um petroleiro permanece em estado grave e mais nove ainda estão internados após explosão na plataforma PCH-1 operada pela Petrobras (PETR4), no campo de Cherne, na bacia de Campos, ocorrida na segunda-feira, 21. O acidente provocou 32 internações hospitalares – 14 por queimaduras e as demais por inalação de fumaça -, sendo que, no momento, 10 trabalhadores permanecem internados, informou o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).
Procurada, a Petrobras ainda não possuía informações atualizadas.
De acordo com o coordenador-geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges, não há mais petroleiros internados em Campos de Goytacazes, para onde foram levados os feridos ontem.
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Os 10 internados permanecem em Macaé, quatro deles na Unidade de Tratamento Intensivo, disse Borges.
“O Sindipetro-NF indicou a diretora Bárbara Bezerra para integrar a comissão de investigação do acidente. A Petrobras, ao longo do dia de hoje, concluirá o desembarque dos trabalhadores que não forem essenciais à habitabilidade e segurança da unidade que teve as operações interrompidas”, informou o sindicalista.
De acordo com Borges, uma dificuldade adicional foi a perda da comunicação com a plataforma, devido ao acidente.
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“A explosão danificou, inclusive, um cabo que também atende a outras unidades do entorno, que também estão com comunicação precária”, disse Borges no site da entidade.
Ele afirma que o acidente é consequência do desmonte da Petrobras, feito pelos desinvestimentos de anos recentes.
