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Para Christian Egan, CEO da Tivio Capital,”o investidor de 2025 é completamente diferente do de 2020. Ele busca previsibilidade e conforto, mas as oportunidades não estão mais tão evidentes”.
Segundo Egan, esse novo momento exige um trabalho intenso de educação financeira. “Estamos investindo em research proprietário e presença em fóruns justamente para esclarecer o papel do crédito estruturado na carteira”, disse.
Christian Egan e Katherine Kardos, head de gestão de fundos de crédito estruturado da Tivio Capital, conversou com Clara Sodré e Fabiano Cintra, da XP, no episódio 164 do programa Outliers InfoMoney.
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A Tivio percebe que o investidor atual está mais consciente sobre risco e retorno. “A nossa preferência pelo crédito estruturado não significa que ele seja mais arriscado do que o high grade, mas que é mais adequado ao cenário atual”, afirmou Kardos. A gestora aposta em ativos descorrelacionados, com garantias reais, e aplica critérios rígidos na seleção de ativos e estruturação dos fundos.
Egan destaca a postura conservadora na alocação. “Preferimos crescer em ondas e fechar os fundos quando os spreads não compensam o risco. Não abrimos mão das nossas convicções para crescer mais rápido”, explicou.
A gestora também reforça a importância de dimensionar corretamente o tamanho dos fundos. “É ilusão pensar que um fundo de crédito estruturado com prazo de 180 dias e retorno de CDI+5 pode ter R$ 5 bilhões. A consciência do gestor sobre isso é fundamental”, pontuou Egan.