Conteúdo editorial apoiado por

Interesse por finanças puxa expansão das assessorias; “clientes querem aprender mais”

Guilherme Fantin vê brasileiro deficiente em finanças, mas interessado em conhecer sobre investimentos

Augusto Diniz

Publicidade

A atividade de assessor de investimentos tem crescido muito nos últimos anos e o movimento está em linha com o aumento do interesse do brasileiro pelo mundo dos investimentos, sinaliza Guilherme Fantin, assessor do segmento XP Unique. “O brasileiro tem se interessado cada vez mais em entender o mercado financeiro”, afirma.

Ele participou do Papo de Assessor, programa quinzenal apresentado por Ednar Sacramento, head da XP Educação. “Sinto que as coisas [preocupação com os investimentos] aos poucos foram evoluindo e entendo que seja algo muito bom tanto para o cliente como para o assessor e a instituição financeira”, diz.

Leia também:

Segundo ele, o brasileiro tem uma deficiência muito grande de educação financeira. Diante da carência, Fantin vê espaço para o assessor de investimentos ajudar na tarefa de levar conhecimento para o investidor. “Os clientes querem aprender mais. A profissão só tem a ganhar e evoluir com isso”, avalia.

O número de assessores de investimentos no Brasil alcançou a marca de 26.406 em setembro, apontam os dados da ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). No mês anterior, eram 26.219 profissionais.

“Vejo na ponta final que o cliente está cada vez mais interessado e antenado com os assuntos que tangem ao mercado financeiro. E só vejo a profissão (de assessor) aumentando exponencialmente nos próximos anos”, ressalta Fantin.

Continua depois da publicidade

Relacionamento com o cliente

Apesar da importância do assessor na disseminação da educação financeira no País, Fantin pondera que é importante o profissional entender qual o objetivo dele no relacionamento com o cliente. “Caso contrário, com o tempo, ele não vai ser bem-sucedido. Outros vão entender e passar na frente”, avalia.

O assessor da XP reafirma que a atividade ainda vai crescer muito. “Quem entrar agora tem chance de pegar uma onda boa”, crê.

“Mas é um tema difícil e vai separar muita gente no mercado. Tem que evoluir junto com o mercado, porque se não evoluir vai ficar para trás”, pondera.