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SÃO PAULO – O número mundial de trabalhadores móveis, ou profissionais que, por conta da tecnologia, podem desempenhar suas tarefas de diversos locais, irá ultrapassar a marca de um bilhão até o fim deste ano. A previsão é da consultoria IDC e faz parte do estudo “Worldwide Mobile Worker Population 2009-2013”.
De acordo com o levantamento, em três anos, o número de pessoas que trabalharão de tal forma vai crescer em torno de 200 milhões, atingindo 1,2 bilhão de pessoas em 2013, o que equivalerá a mais de um teço de toda força mundial de trabalho.
Os países pertencentes à região da Ásia/Pacífico (excluindo o Japão) são os que mais devem se destacar, passando de 546,4 milhões de trabalhadores em 2008, para 734,5 milhões – 37,4% do total da força de trabalho – em 2013.
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Isso porque, segundo o analista de pesquisa Sean Ryan, nestes países, observa-se uma forte recuperação econômica e um grande interesse pelas tecnologias que permitem a mobilidade.
Outras regiões
No que diz respeito ao Japão, a população de trabalhadores móveis chegará a 49,3 milhões em 2013, representando 74,5% de sua força de trabalho.
O percentual é apenas um ponto percentual inferior ao que será registrado nos Estados Unidos, onde, em 2013, 75,5% da força de trabalho, ou 119,7 milhões, será formada por trabalhadores móveis. Atualmente, os Estados Unidos têm o maior percentual deste tipo de profissional em sua força de trabalho, 72,2%.
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Quanto à Europa Ocidental, em 2013, haverá um número total de 129,5 milhões de trabalhadores móveis, o que representará 50,3% da força de trabalho da região e um crescimento de 6% durante os próximo três anos.
Por fim, a América Latina, o Oriente Médio, a África, a Europa Central e o Canadá verão suas populações crescerem, juntas, para 153,2 milhões em 2013. Hoje, a penetração deste tipo de sociedade está em 13,5%, o que sinaliza potencial de crescimento para este mercado.