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SÃO PAULO – O desemprego aumenta a cada dia, mas os executivos se mostram otimistas e afirmam que a guerra por talentos está apenas começando.
Pesquisa realizada em janeiro último pelo Instituto Korn/Ferry com executivos de mais de 70 países, de diversas áreas, revelou que mais de três quartos deles (77%) sentem que a necessidade de contratar e reter profissionais talentosos irá crescer nos próximos cinco anos – e em volume maior do que durante os últimos cinco anos.
Outros 45% apontam que essa demanda aumentará significativamente nas empresas e apenas 13% sentem que a procura irá diminuir, na comparação com os últimos cinco anos.
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Executivos se mostram otimistas
A pesquisa revelou ainda que a maioria dos executivos estão confiantes em relação à própria carreira. E mais: a expectativa de 52% deles é de que, em 2009, o mercado de trabalho se recupere, apesar da forte onda de demissões ocasionadas pela crise mundial da economia.
Por outro lado, 35% acreditem que a melhora somente se dará no segundo semestre deste ano. Outros 39% afirmam que os desafios do mercado de trabalho se estenderão até 2010 e 9% apostam que a atual depressão econômica do mercado levará dois anos ou mais para se recuperar.
À procura de trabalho
Para aqueles que buscam um novo emprego, o tom é de otimismo. Metade deles (50%) dizem que estão “muito confiantes” de que irão encontrar um trabalho que corresponda às suas expectativas em 2009, ao passo que 30% estão “um pouco confiantes”. Apenas 10% estão incertos a respeito de suas perspectivas.
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“Essa movimentação do mercado abre oportunidades para que as empresas tenham acesso aos talentos antes indisponíveis. Isso é interessante tanto para as empresas, que ganham na qualidade de seu time, quanto para os executivos, que têm sua trajetória valorizada”, analisa o presidente da Korn/Ferry International na América do Sul, Sergio Averbach.
A Korn/Ferry avalia que empresas que operam nos setores mais atingidos pela crise perceberão mais rapidamente a necessidade de contratar novos talentos executivos, para garantir as ações planejadas contra a crise.