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SÃO PAULO – A questão das refinarias da Petrobras na Bolívia segue em pauta e, a despeito da reação da brasileira, que ameaçou recorrer à arbitragem internacional, Evo Morales acredita no entendimento entre a empresa e seu país.
Em todo caso, se a Petrobras decidir recorrer à arbitragem internacional, a Bolívia deverá alegar que a empresa não tem esse direito, já que nem ela nem o Brasil tem acordos deste nível com La Paz ou participam do Ciad, Centro Internacional para Arbitragem de Disputa sobre Investimento.
Bolívia pode questionar direitos da Petrobras
A Petrobras Bolívia tem sede oficial no Holanda, que por sua vez tem acordo de proteção de investimentos com La Paz. Mesmo neste caso, a Bolívia poderia demandar provas de que o dinheiro investido na Bolívia é holandês e não do Brasil.
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Apesar dos comentários mais amenos de Morales, o presidente Lula decidiu que a Petrobras e todos os outros órgãos do Governo não poderão fechar novos negócios com a Bolívia e que os convênios já assinado ficarão congelados até que as questão com a Petrobras tenha um desfecho.