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SÃO PAULO – O presidente interino do Senado, Tião Viana, deve convocar para a próxima quarta-feira (5) novas eleições para a presidência da Casa, caso o senador Renan Calheiros renuncie ao cargo antes de seu julgamento no plenário.
A expectativa é que Renan renuncie momentos antes de ser julgado. O gesto seria uma estratégia para convencer os senadores a votarem contra a sua cassação no processo em que é acusado de usar “laranjas” para a compra de um grupo de comunicação em Alagoas.
O senador também avalia a possibilidade de renunciar ao mandato após o julgamento, pois tanto a base governista como a oposição dão como certa a sua absolvição.
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Votação secreta
Tião Viana afirmou que acredita que a sessão de julgamento de Renan no plenário será tranqüila, sem a necessidade de reforço na segurança da Casa, ao contrário do que ocorreu no primeiro julgamento do senador.
Na ocasião, em setembro deste ano, houve discussão e agressões físicas envolvendo seguranças do Senado e deputados que tentaram entrar à força no plenário, já que a sessão foi secreta.
Desta vez, o julgamento será realizado em sessão aberta e apenas a votação dos senadores será secreta, o que para os aliados de Renan é um grande trunfo para evitar sua cassação.