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SÃO PAULO – O governo japonês propôs um plano, para melhorar o ensino do país, que, entre outras medidas, prevê que os reitores e diretores das escolas tenham maior poder de decisão sobre o orçamento e o pessoal das instituições. Além disso, a proposta sugere a abolição da eleição de professores universitários para líderes dos estabelecimentos.
O plano foi feito após os resultados obtidos pelos alunos japoneses no PISA (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). O Japão manteve por muito tempo uma alta colocação no ranking, mas o desempenho dos estudantes decaiu na última avaliação.
O relatório ainda deve passar por mais debates, antes de ser aprovado em uma reunião do conselho geral, até o fim de dezembro.
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Governo quer debater mudança na educação
O conselho irá discutir a queda no desempenho escolar dos japoneses e estudar uma forma de melhorar o ensino. O governo irá pedir para que todas as prefeituras participem da reunião na qual as propostas serão feitas.
Aparentemente, o governo do Japão quer promover uma competição entre as prefeituras sobre idéias para a reforma e sensibilizar toda a população sobre a necessidade de enfrentar os problemas educacionais.
No que diz respeito à reforma universitária, porém, o conselho afirmou que os reitores e líderes devem assumir todas as responsabilidades na administração da instituição.
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A proposta também prevê que o uso de celulares como ferramenta educacional sejam equipados com ferramentas que filtrem o conteúdo, evitando que os alunos acessem material indevido.