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SÃO PAULO – As próximas gerações viverão em um mundo mais seguro? A resposta para a pergunta foi negativa na pesquisa Voice of the People, realizada pelo Gallup Internacional, com cerca de 61 mil pessoas em 60 países. Os dados, divulgados na última sexta-feira (18), mostraram que 49% dos entrevistados acreditam que o futuro será um pouco ou muito menos seguro.
A análise mostrou que a Europa Ocidental é a região mais pessimista, com 69% da população que acredita que as próximas gerações viverão com menos segurança. Em seguida, está a América do Norte, com proporção de 62%. No Oriente Médio, onde os conflitos são mais freqüentes, por sua vez, 51% da população acreditam em um futuro pior, quando o assunto é segurança. A proporção é a mesma que da América Latina.
Os dados são referentes ao ano de 2007. No anterior, quase a mesma proporção (48%) de pessoas era pessimista quanto à segurança das próximas gerações.
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Economia crescerá?
Quando perguntados sobre prosperidade econômica, os entrevistados ficaram divididos: 24% disseram que o futuro será um pouco pior, enquanto 23% afirmaram que as próximas gerações viverão em uma economia um pouco melhor. Outros 22% dos entrevistados responderam que será o mesmo.
Mais uma vez, o Oeste Europeu foi o campeão em pessimismo, com 54% que disseram que o futuro será pior. Por outro lado, cidadãos da África (71%) estão muito otimistas quanto ao progresso da economia. Os destaques são os nigerianos (78%) e os quenianos (67%).
Os dados de 2007 revelam um crescimento no pessimismo, quando o assunto é economia: de 31% em 2006 para 36% no ano seguinte.
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Política
As pessoas também foram perguntadas sobre o que os líderes políticos devem priorizar. Veja as respostas na tabela abaixo:
Posição | Medida | Respostas |
1º | Eliminação da pobreza | 14% |
2º | Crescimento da economia | 13% |
2º | Redução das guerras | 13% |
4º | Guerra contra o terrorismo | 12% |
5º | Proteção ao meio ambiente | 11% |
Fonte: Gallup Internacional
Quanto aos políticos, 60% da população entrevistada disseram que eles são desonestos. Na América Latina, a proporção é maior, de 77%.