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SÃO PAULO – O candidato que vencer a corrida pela prefeitura da cidade de São Paulo iniciará seu governo com um déficit habitacional da ordem de 1,5 milhão, conforme apontam dados da Fundação Getulio Vargas.
De acordo com a pesquisa, 3,2 milhões de pessoas – aproximadamente 25% dos habitantes da capital paulista – vivem em uma das 1.565 favelas ou em um dos 1.128 loteamentos irregulares, representando 123 quilômetros quadrados, quase 10% do município.
Desse total, pelo menos 36,5 quilômetros quadrados estão sobre partes de áreas mananciais que por lei não poderiam ser ocupadas. Nessas regiões vivem mais de meio milhão de pessoas que deveriam ser deslocadas para outras partes da cidade.
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Centro pouco habitado
Em contrapartida, a região central, que conta com uma grande oferta de unidades, serviços e equipamentos públicos, já possui 400 prédios vazios.
Dessa forma, um dos maiores desafios para o futuro prefeito da capital paulista são as condições básicas de vida, como a de moradia e saneamento.