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SÃO PAULO – Os partidos de oposição ao governo Lula, PSDB, DEM e PPS, entraram na última sexta-feira (5) com duas representações na Procuradoria-Geral da República para investigação do grampo telefônico no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os oposicionistas pedem que o Ministério Público investigue quaisquer eventuais responsabilidades do gabinete de Segurança Institucional sobre as escutas feitas a Gilmar Mendes, presidente do STF, e ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Segundo os partidos, Tasso Jereissati, Arthur Virgílio e Álvaro Dias também teriam sido alvos de grampo. Em outra representação, pede-se a apuração das razões que levaram a Polícia Federal a poupar Romênio Pereira, secretário de assuntos institucionais do PT, do grampo autorizado pelo STF.
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Decisão
A decisão de entrar com a representação formal foi tomada na última quarta-feira em conjunto pelos presidentes do PSDB, Sérgio Guerra (PE), do Democratas, Rodrigo Maia (RJ), e do PPS, Roberto Freire.