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SÃO PAULO – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), declarou nesta sexta-feira (17) em seu discurso, o qual chamou de “prestação de contas”, que o primeiro semestre de atividades da Casa foi um período de intenso trabalho, apesar da crise institucional que a instituição atravessa.
Segundo o parlamentar, a “crise foi personalizada” após denúncias de vários meios de comunicação contra ele. O senador lamentou a decisão do partido Democrata de não suportá-lo, uma vez que havia apoiado sua candidatura à presidência do Senado.
“Assumi a Presidência do Senado Federal com o duplo desafio de renovar sua estrutura administrativa e restaurar sua atividade política. Infelizmente, avaliei mal. As circunstâncias tornaram a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado e inviabilizaram a discussão dos grandes temas de nosso momento político”, afirmou.
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Reformas
Sarney acrescentou ainda que durante os três períodos em que esteve à frente da Casa promoveu diversas reformas, como a implantação da TV Senado e outros meios de comunicação sobre a instituição, que permitiram uma maior integração entre a instituição e a população.
“Não temos o que esconder, mas o que mostrar. Vamos reduzir não só as nossas despesas, mas os nossos efetivos. Vamos dar às instituições brasileiras um exemplo de uma modernização efetiva. Essa modernização se completará com medidas legislativas, como o novo Regimento Interno”, afirmou Sarney.
O parlamentar terminou seu discurso com a frase: “As grandes injustiças só podem ser combatidas com o silêncio, a paciência e o tempo”.