Marina deve ser a candidata à presidência; viúva não poderá ser a vice

Nome de Marina é dado como certo para ser a cabeça de chapa; funcionária do TCE de Pernambuco, Renata Campos teria que pedir licença caso quisesse integrar a chapa, o que não aconteceu

Lara Rizério

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SÃO PAULO – O PSB selou acordo para que Marina Silva seja a candidata a presidência, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. O partido descartou também a hipótese de que Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, seja candidata à vice presidência na chapa.

“Desconheço qualquer manifestação da Marina nesse sentido”, disse o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg, destacando que o perfil deve ser de alguém ligado organicamente ao partido. 

Além disso, Renata Campos está legalmente impedida de concorrer à vice presidência. Funcionária do TCE de Pernambuco, ela teria que pedir licença caso quisesse integrar a chapa, o que não aconteceu, segundo a Folha.

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Sem desavenças; mas e o vice?
Conforme aponta o jornal, o PSB superou as divergências internas para lançar Marina como presidente – o novo presidente do PSB, Roberto Amaral, era visto como o último entrave do acerto, mas cedeu à forte pressão dos seus correligionários. 

“A candidatura de Marina contempla nosso projeto. Será uma solução de continuidade. O PSB indicará o novo vice”, disse Amaral à Folha de S. Paulo.

Agora as questões ficam com a indicação do vice presidente. Cresce a chance de ser o deputado federal e atualmente candidato ao Senado, Beto Albuquerque (RS), apesar de recentes desavenças. O deputado mineiro Júlio Delgado também seria um dos nomes. 

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Diversos jornais destacaram que Marina deve ser mesmo a candidata à presidência, com o anúncio oficial sendo aguardado na próxima quarta-feira (20), em reunião da executiva nacional do PSB. De acordo com a Folha, o partido já teria selado um acordo para Marina substituir Campos, sendo que a ex-senadora já sinalizou que vai respeitar os acordos regionais fechados e incorporar o discurso desenvolvimentista. 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.