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SÃO PAULO – De acordo com informações do jornal Valor Econômico, apesar da insatisfação interna com a presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Graça Foster, a presidente Dilma Rousseff resiste a tirá-la. Contudo, no PT, a saída da executiva é certa.
O partido chegou a cogitar que Graça poderia ser substituída por um político como o governador da Bahia, Jaques Wagner, que deixa o cargo no fim do ano. Contudo, a operação Lava-Jato levará a um nome técnico para ajudar na recuperação da credibilidade da empresa.
Segundo informação do jornal Folha de S. Paulo do último sábado, a Operação Lava Jato ameaça a presidente da petrolífera, uma vez que deve levar a uma “reformulação inevitável” da companhia. A maior preocupação é com a paralisia da Petrobras em alguns setores, o que não afetaria só o desempenho da companhia, mas também a economia brasileira.
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A reformulação defendida por assessores passaria pela saída de Graça e uma profissionalização da diretoria da estatal. Graça foi colocada no comando da empresa por Dilma e a avaliação é de que ela se tornou vítima do processo de mudança que implementou na estatal sob orientação do Palácio do Planalto. Alguns técnicos destacaram que o estilo centralizador de Graça prejudicou alguns setores da companhia e fornecedores reclamam que estão recebendo pagamento por serviços com meses de atraso. Mas também há um alerta de que trocar de comando agora pode ser prejudicial.
Em relação aos ministérios, segundo o Valor, Dilma também falou ontem que todos os seus 39 ministros, e não apenas 15, apresentaram carta de demissão, mas que nem precisava porque os “cargos são dela”. Ela afirmou que o gesto foi “elegante”, mas não “necessário”.