“Sou um cara também de rompantes; quem sabe eu não decida ir?”, diz Aécio sobre ir a ato

Em entrevista a Jovem Pan, o senador voltou a afirmar que o impeachment da presidente não faz parte da agenda do partido, mas disse que não é uma "palavra proibida"

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em entrevista ao programa de rádio “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, na noite da última terça-feira (11), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que talvez possa ir às manifestações do próximo dia 15 (domingo). Isso horas depois de uma nota com a decisão do PSDB de apoiar os protestos, mas dizer a jornalistas que não planejava ir a ato para “não pôr uma azeitona na empada” do governo.

“Mas eu sou um cara também de rompantes; quem sabe eu não resista na última hora e decida ir…”, afirmou o senador ao programa de rádio.

 O senador voltou a afirmar que o impeachment da presidente não faz parte da agenda do partido, mas disse que não é uma “palavra proibida”. 

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“Impeachment é uma prescrição, inclusive, constitucional, desde que adquiridas as condições tanto jurídicas como políticas para a sua votação. (…) O componente de ordem política parece que cresce. E o dia 15 talvez não seja a última, mas a primeira de grandes manifestações. Mas o impeachment depende também de um componente jurídico, que pode ser que se confirme ao longo das investigações. Se essas duas condições, por alguma razão, se criarem, nós temos de, com muita serenidade, discutir a questão com muita responsabilidade.”

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.