Publicidade
SÃO PAULO – O Ministério Público pediu à Justiça pena máxima de 450 anos de prisão para Rosely Nassim Santos, a ex-primeira-dama e ex-chefe de Gabinete de Campinas. O anúncio foi feita na última terça-feira (16), como destaca o jornal O Estado de S. Paulo.
Rosely é apontada como chefe de um esquema de fraudes em contratos da empresa de saneamento, Sanasa, durante a gestão do então prefeito, hoje cassado, Hélio de Oliveira Santos. Os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime (Gaeco) foram os responsáeis pelo apontamento da ex-primeira-dama.
Mas os pedidos de prisão não acabam aí. O Ministério Público pediu prisão do vice-prefeito de Hélio, também cassado, Demétrio Vilagra de 300 anos, do ex-diretor de controle urbano Ricardo Cândida de 400 anos, do ex-diretor técnico da Sanasa Aurélio Cance Júnior, de 400 anos, do ex-diretor financeiro Marcelo Figueiredo, de 400 anos, e 146 anos para José Carlos Cepera (empresário), Maurício Manduca (acusado de lobby) e Emerson Geraldo de Oliveira (também acusado de lobby).
Continua depois da publicidade
A promotoria aponta entre 21 e 71 anos de prisão para outros empresários que são réus no caso. O ex-secretário de segurança, Carlos Henrique Pinto, teve pedido de 3 anos.
Esse esquema veio à tona em maio de 2011 quando 11 pessoas chegaram a ser presas preventinamente durante uma operação do Gaeco. O motivo da abertura das duas comissões foi a suspeita de corrupção em contratos da autarquia. O então prefeito Hélio de Oliveira Santos foi cassado em agosto, enquanto que o vice, Demétrio Vilagra, deixou o Executivo após sofrer impeachment em dezembro.