Publicidade
SÃO PAULO – Após reunião de coordenação política nesta segunda-feira (24), o ministro do Planejamento Nelson Barbosa, anunciou que o governo está iniciando um processo de reforça administrativa com o objetivo de racionalizar a máquina pública. A reforma inclui a redução de dez ministérios, afirmou o titular do Planejamento, mas sem destacar quais ministérios serão cortados.
A melhora na gestão administrativa passa por cinco eixos: redução de ministérios, extinção de cargos e de DAS, menos de gastos de custeio e gestão de patrimônio da União.
Barbosa afirmou que haverá um aperfeiçoamento da gestão do patrimônio da União e que o governo continuará a ampliar o programa de redução de custeio. “Não há uma meta de cargos a serem cortados”, destaca, mas ressaltando que será possível reduzir o número de cargos comissionados.
Continua depois da publicidade
O ministro afirmou que a expectativa é de aumento da produtividade dentro do governo, diminuindo a sobreposição de cargos, e que há bastante potencial para aumentar a eficiência dentro do governo. “Haverá racionalização da máquina pública”.
O ministro ainda disse que, durante a campanha, a presidente Dilma Rousseff nunca se disse contrária à reforma administrativa. Ela disse que o governo já mapeou as propostas de reforma possíveis, mas elas precisam ser debatidas.
Sobre o cenário econômico, o titular do Planejamento ressaltou que as metas do governo são reduzir a inflação e, depois, melhorar o resultado primário. Ele disse que o Brasil está preparado para enfrentar as volatilidades do mercado, como a provocada hoje pela forte queda dos mercados chineses.
Continua depois da publicidade
Michel Temer e Eduardo Cunha
Sobre os rumores de que o vice-presidente Michel Temer sairá da articulação política, o ministro afirmou que Temer continuará contribuindo e que o vice tem sido vital na agenda do governo. Já o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, destacou que não cabe a ele falar de Temer e que o próprio vice irá se posicionar, destacando que ele é o colaborador permanente da presidente da República.
Também foi comentada a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, feita pela Procuradoria Geral da República. O ministro das Cidades destacou que as denúncias serão apuradas que irá aguardar a manifestação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o presidente da Câmara. Ele disse que a denúncia contra Cunha não foi tratada na reunião com Dilma.