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SÃO PAULO – Conforme destaca a consultoria de risco político Eurásia, em relatório, as detenções do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e do presidente do BTG Pactual, André Esteves, validam a avaliação de que a Operação Lava Jato vai aprofundar a crise política em 2016, ainda mais se levada em conta a prisão na véspera de José Carlos Bumlai, empresário tido como próximo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Conforme destaca a consultoria, as prisões de Esteves, Delcídio e Bumlai tem ligações com setor de petróleo e sugerem novos riscos para a Petrobras.
Na frente política, o fato do líder do governo no Senado estar no centro da investigação e, além disso, também ser próximo ao ex-presidente, é bastante preocupante para o partido, para Dilma Rousseff e para Lula.
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A Eurasia reforça que o número de indivíduos próximos a Lula que podem assinar delações premiadas continua crescendo, com o potencial para implicar o ex-presidente aumentando.
“Como vínhamos discutindo, a possibilidade de investigações que levam a Lula é um risco chave para Dilma Rousseff e fortalece a nossa avaliação de que o risco dela não terminar seu mandato continua a ser elevada, de 40%”, afirmam os analistas da consultoria.
“Finalmente, o padrão de detenções de hoje não é coincidência. Depois que a STF (Supremo Tribunal Federal) fatiou a Operação Lava Jato e deixou no guarda-chuva de Sérgio Moro apenas investigações sobre a Petrobras, o juiz federal reorientou as suas investigações para a empresa”.
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