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SÃO PAULO – A relação entre a presidente Dilma Rousseff e seu partido, o PT, está ficando cada vez mais complicada. Nos últimos dias as notícias indicavam que integrantes da sigla vão reforçar o lado “anti” ajuste fiscal, o que pode culminar no cancelamento da participação de Dilma na festa de 36 anos do Partido dos Trabalhadores, que ocorre no próximo sábado (27), no Rio de Janeiro. De acordo com o Estado de S. Paulo, porém, ministros do partido tentam convencê-la a mudar de ideia.
A versão oficial do governo até o momento é que Dilma estará no Chile para um encontro com a presidente Michelle Bachelet, o que deixa sua agenda apertada e pode não permitir que a petista compareça ao ato de sua sigla. Porém, o jornal afirma que ela está bastante irritada com os ataques do PT ao governo e já sabe que o partido irá subir o tom sobre as cobranças na reunião do Diretório Nacional que ocorre amanhã.
Ontem a colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo destacou que a proposta divulgada pelo governo na semana passada de “reforma fiscal de longo prazo” elevou a tensão entre a presidente e o PT a níveis inéditos. Frases como “é quase um rompimento explícito dela com o partido”; “Dilma atravessou o Rubicão”; “há um descasamento cada vez maior entre ela e o partido”; “a presidente está fazendo um movimento deliberado para sair do PT”, foram ouvidas pela colunista.
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