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SÃO PAULO – O brasileiro usa mais o parcelamento no cartão de crédito em lojas de departamento e de vestuário. Por outro lado, a forma de pagamento é menos usada em supermercados.
De acordo com dados divulgados, na quarta-feira (23), pelo ItauCard, enquanto o parcelamento em cartão de crédito representa 80,7% das compras nas lojas de departamento e vestuário, no caso dos supermercados, a proporção cai para 18%, uma vez que as compras à vista são maioria neste segmento, que prioriza a venda de produtos não-duráveis.
Em outra forma comparativa, é possível dizer que 33,7% de toda a compra parcelada com cartão de crédito no Brasil são realizadas no segmento de vestuário e em lojas de departamento. Nos supermercados, esta proporção é de apenas 6,2%.
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Parcelado x à vista
Os consumidores também usam bastante a compra parcelada no cartão de crédito nos setores de eletrônicos, construção e móveis, em que esta forma de pagamento corresponde a 77,1% do total. Na sequência, está o segmento de varejo (pequenas lojas), com 62,4%.
Para se ter uma idéia, das compras parceladas realizadas no País, 17,7% são feitas nos setores de eletrônicos, construção e móveis. A representatividade das pequenas lojas é de 16,9%.
Quando analisada a compra com cartão de crédito à vista, o destaque, depois de supermercados, fica com restaurantes, hotéis e companhias aéreas, em que o uso de parcelamento é de apenas 35,7%, além do segmento de serviços (40,3%).
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Mercado
As compras a prazo já correspondem à maior parcela do faturamento do mercado de cartão de crédito no primeiro semestre de 2008, o que só acontecia na segunda metade dos anos anteriores.
De acordo com dados divulgados, no primeiro semestre de 2004, as compras parceladas correspondiam a 40,7% do faturamento do mercado de cartões de crédito, enquanto, no mesmo período deste ano, elas passaram a representar 50,1%.
Esta é a primeira vez, em um primeiro semestre, que as compras parceladas representaram mais da metade do faturamento da indústria, que deve ficar em torno de R$ 102,2 bilhões, o que significa que as compras a prazo renderam R$ 51,2 bilhões ao setor, ante R$ 51 bilhões das aquisições à vista.