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SÃO PAULO – O Ibovespa registra leve queda na sessão desta segunda-feira (28), acompanhando o dia de cautela das bolsas mundiais, com destaque para o noticiário chinês e também em meio às discussões sobre a reunião hoje da presidente Dilma Rousseff com a junta orçamentária para fechar as contas, segundo o Estadão. Às 10h04 (horário de Brasília), o Ibovespa registra leve queda de 0,31%, a 43.880 pontos, com destaque para as ações da Petrobras e da Vale, que caem entre 1,5% e 2%. A Petrobras registra baixa forte com a queda de 2,11% do brent, negociado a US$ 37,09 o barril.
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No noticiário externo, Xangai registra baixa de mais de 2,5% nesta segunda-feira, suas maiores perdas em um mês, com os dados fracos do lucro industrial e com a reforma iminente e questões de como as companhias serão listadas pesando sobre os mercados. O dia também é de cautela para as bolsas europeias.
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Juros futuros
Já no noticiário nacional, na última semana do ano, Dilma reúne Jaques Wagner, Nelson Barbosa e Valdir Simão – junta orçamentária – para discutir o fechamento das contas deste ano, incluindo os R$ 57 bilhões em pedaladas, diz o jornal O Estado de S. Paulo. As manobras estão no centro do pedido de impeachment da presidente.
Segundo o jornal, o governo pede a aliados empenho para aprovar contas do governo de 2014 até março, para deixar mais robusta a defesa contra o impeachment.
Ainda no noticiário econômico, destaque para o Focus: economistas elevaram mais uma vez a expectativa para a taxa básica de juros no fim de 2016, mantendo a perspectiva de início de aperto monetário já em janeiro, após o Banco Central reforçar a possibilidade de novo aumento no começo do ano. A projeção para a Selic no fim do próximo ano é agora de 15,25 por cento, ante 14,75 por cento na semana anterior.
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Sobre inflação, vale destacar a notícia do blog de Fernando Rodrigues, do UOL, de que o governo pode discutir elevar a meta de inflação para 5,5% ao ano. Com esse noticiário, os juros futuros registram um dia de alta, com o contrato futuro para janeiro de 2017 subindo 4 pontos percentuais, para 15,87%, enquanto o contrato para janeiro de 2021 tem alta de 6 pontos, a 16,54%. Além disso, o mercado reage a notícias sobre saque de Fundo Soberano e recebimento pela União de dividendos do BNDES com vistas a melhorar quadro fiscal.
Voltando ao Focus, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), os economistas continuam vendo contração de 3,7 por cento em 2015. Para 2016 a retração prevista chegou a 2,81 por cento, ante recuo de 2,8 por cento no relatório anterior.
Destaques corporativos
No noticiário corporativo, destaque para a Braskem (BRKM5, R$ 29,51, +1,93%), que fechou acordo de 5 anos para nafta com a Petrobras a 102,1% ARA, segundo comunicado da última quarta-feira.
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Para analistas do Santander, o anúncio é positivo para a Braskem por remover pendência dessa negociação iniciada há 2 anos e não trazer aumento significativo de custo para a companhia. O banco reiterou “forte convicção na ação”, que não precificou totalmente impacto do start-up de projeto no México.
Na mesma linha, o Itaú BBA comentou que o valor ficou abaixo do esperado de 103% do ARA e que o resultado da negociação é positivo para a Braskem, agregando pequeno potencial de valorização à previsão de Ebitda de 2016 e dando fim às incertezas sobre o acordo.
Já com relação à Vale, mesmo que a mineradora Samarco, joint venture da mineradora e BHP Billiton, volte a operar em Mariana nos próximos anos, a barragem que ruiu em 5 de novembro, deixando ao menos 17 mortos, não deverá ser reerguida, segundo disse o diretor presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, em entrevista à Folha de S. Paulo.
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Entre os destaques de alta, chama a atenção os ganhos da Oi (OIBR4, R$ 2,13, +8,33%). Segundo informações do Valor, o conselho de administração da Oi (OIBR4) vai aprovar a contratação de uma instituição financeira para atuar junto com o BTG Pactual na assessoria financeira para a operação com a Telecom Italia e o fundo russo LetterOne na compra da TIM Brasil (TIMP3). Paralelamente, a companhia vai buscar empréstimos em meio à sua corrida financeira, com vencimentos de R$ 11,4 bilhões previstos para o ano que vem.
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são: