Divergências sobre OPA da Souza Cruz, Petrobras e mais 10 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta segunda-feira (16); a matéria será atualizada até a abertura da Bovespa

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo volta a ganhar força nesta segunda-feira (16). Entre os destaques, fundos de hedge de Wall Street aumentaram posição na Petrobras (PETR3; PETR4) em meio aos preços baixos das ações da empresa brasileira, que já caíram mais de 70% desde setembro do ano passado, informou O Estado de S. Paulo.

Segundo o jornal, alguns fundos elevaram em mais de 1.000% o volume de ações da companhia em suas carteiras no último trimestre, conforme dados enviados à SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM do mercado americano). 

Braskem
A Braskem (BRKM5) se tornou a mais recente empresa listada na Bovespa implicada nas investigações da Operação Lava Jato, da Petrobras. Desde que saíram notícias sobre a ligação da petroquímica em possível esquema de propina com a estatal, na última quarta-feira (11), seus papéis já caíram 20% na Bolsa. 

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Vale
A Vale (VALE3; VALE5) informou que transferiu na sexta-feira sua participação acionária na joint venture com a BSG Resources na Guiné para a companhia, mas ressaltou que isso não significa qualquer renúncia no direito da mineradora de cobrar da BSGR a perda dos investimentos na parceria.  

Concessões de rodovias
O grupo de concessões de infraestrutura Ecorodovias (ECOR3) vai apresentar na próxima segunda-feira proposta para o leilão da ponte Rio-Niterói, marcado para a próxima quarta-feira, disse à Reuters uma fonte do mercado, na sexta-feira. Além da Ecorodovias, a Triunfo Participações (TPIS3) é outra empresa do setor que deve entregar proposta na segunda-feira. Nesta segunda-feira, entre 9h e 12h (horário de Brasília), interessados na nova concessão da Ponte Rio-Niteroi devem entregar os envelopes contendo as propostas econômicas escritas e os documentos de qualificação, juntamente com as garantias de proposta, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo. A abertura dos envelopes está marcada para quarta-feira, 18. 

Construtoras
O governo começará a discutir com as empresas do setor de construção civil nesta semana as regras da 3ª fase do programa Minha Casa, Minha Vida. Para essa nova fase, na qual serão construídas 3 milhões de unidades, o governo poderá acolher uma sugestão apresentada pelas construtoras, de criar uma faixa de classificação intermediária entre a 1 (com renda familiar de até R$ 1.600) e a 2 (renda entre R$ 1.600 e R$ 3.275). Segundo a XP Investimentos, v
ale monitorar, principalmente, a MRV Engenharia (MRVE3) e Direcional (DIRR3) ,que possuem maior exposição ao segmento. Direcional na faixa 1 e MRV na faixa 2. 

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BicBanco
Segundo informações do Valor, o Banco Central deve autorizar em breve que os executivos do China Construction Bank assumam a diretoria do conselho de administração do BicBanco (BICB4) no Brasil.

CSN
A CSN (CSNA3) teve seu rating rebaixado na sexta-feira pela siderúrgica CSN para BB, de BB+ na escala global, e para brAA-, de brAA na escala nacional. A perspectiva de ambas as escalas é estável. “O rebaixamento reflete nossas expectativas de que os baixos preços do minério de ferro e a fraca demanda doméstica por aço irão continuar a pressionar o perfil de risco da CSN em 2015”, afirmou a agência.

Fibria
A Fibria (FIBR3) informou que não há negociação para combinar negócios com a Suzano (SUZB5). Na semana passada, voltaram rumores sobre uma possível fusão entre as duas companhias.  

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Cemig
O governo de Minas Gerais vai tentar entrar em um acordo com a União para manter o controle das usinas de Jaguara, São Simão e Miranda pela estatal mineira. O governador Fernando Pimentel (PT) disse que o secretário de Estado da Casa Civil e de Relações Institucionais, Marco Antonio Rezende Teixeira, irá a Brasília nesta semana para discutir esse assunto, entre outros. Pimentel informou que o governo mineiro pedirá adiamento do julgamento da concessão das usinas pela estatal para costurar um acordo para manutenção dessas concessões pela Cemig (CMIG4). Porém, não detalhou o que seria esse acordo. 

OGPar
A OGPar (OGXP3), antiga OGX Petróleo, informou, por meio de comunicado ao mercado, que sua produção de óleo em fevereiro caiu para 357.968 barris, dos quais 275.834 de barris refletem a produção do Campo de Tubarão Martelo e 82.133 de barris pertencem à produção do Campo de Tubarão Azul. 

Nesta manhã, a empresa informou que não houve acordo com a OSX sobre contrato do afretamento da plataforma FPSO OSX-3. Diante disso, a OGPar informou que, a fim de promover a redução e otimização do custo de extração e produção de petróleo no Campo de Tubarão Martelo, decidiu de forma amigável com a OSX Serviços pela rescisão do contrato de operação e manutenção da plataforma FPSO OSX-3, comprometendo-se a negociar os termos para a transferência das atividades relacionadas à operação e manutenção do FPSO OSX-3 para a OGX (tais como tripulação, contratos, sistemas operacionais, licenças, know-how etc.), bem como uma indenização a ser paga pela OGX para a OSX Serviços em contrapartida às receitas que deixará de obter com a atividade.

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Souza Cruz
A Souza Cruz (CRUZ3) informou aos acionistas que a Aberdeen Asset Management, que possui mais de 10% das ações da empresa em circulação no mercado, solicitou a convocação, pelo conselho de administração da companhia, de assembleia geral especial de acionistas para deliberar sobre a realização de nova avaliação para determinar o valor das ações para fins da OPA (Oferta Pública de Aquisição) com o objetivo de fechamento de capital da Souza Cruz.

JSL
A empresa de logística JSL (JSLG3) pretende disputar concessão da Ponte Rio-Niterói, apurou o Valor com fontes de mercado. A entrega de envelopes para participar do leilão de renovação do ativo está marcada para hoje e a licitação na quarta-feira, 18.