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SÃO PAULO – O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, concluiu seu voto como relator no recurso do ex-presidente Lula no caso triplex, em que ele foi condenado a nove anos e meio de prisão em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro.
Contudo, não há data para julgamento e, até lá, o conteúdo do voto do relator é sigiloso e fica disponível somente para os desembargadores da 8ª Turma, que analisarão o caso.
O processo agora passará pelo desembargador Leandro Paulsen, revisor do caso na 8ª turma do TRF-4. Compõem a turma três desembargadores: o relator João Pedro Gebran Neto, o revisor Leandro Paulsen, e o decano da Corte, Victor Laus.
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Caso seja confirmada a condenação em segunda instância, Lula não poderá disputar as eleições de 2018. O julgamento no TRF4 demora, em média, de 10 meses a um ano – no caso de Lula, o processo chegou ao Tribunal em 23 de agosto.
A defesa de Lula vem se manifestado sobre a condenação. “A absolvição de Lula é o único resultado possível em um julgamento imparcial e independente, pois o ex-presidente não praticou qualquer crime e por isso o MPF não conseguiu apresentar prova de suas acusações”.