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SÃO PAULO – Lula paz e amor de volta? Este é o conselho que integrantes da executiva nacional do PT deram para o ex-presidente, segundo aponta a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
De acordo com a coluna, integrantes da executiva do partido sugeriram ao petista que ele busque reaproximação do empresariado brasileiro, com um raciocínio considerado pragmático: “sem um novo pacto com o que o partido chama de elites, as chances de ele deixar de ser pintado como um dos extremos da eleição presidencial são diminutas”, afirma a coluna. O aceno do ex-presidente seria com a alegação da necessidade de construir um campo competitivo para a centro-esquerda, com o primeiro passo já sendo dado quando ele declarou não ser um radical.
A direção do partido, aliás, elencou três pontos principais: “Eleger Lula para a Presidência; aumentar a bancada de deputados e de senadores; e consolidar e ampliar nossa presença nos governos estaduais e nas Assembleias”.
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Enquanto isso, a coluna de Mônica Bergamo, do mesmo jornal, apontou que o STJ já discute nos bastidores a possibilidade de condenação de Lula no dia 24 de janeiro na segunda instância. Segundo alguns ministros, um veredito contra ele por 3 a 0 será fatal para o petista, dificultando inclusive a possibilidade de concessão de liminar pelo STJ que permita que ele leve adiante uma candidatura presidencial. Com uma unanimidade, prevaleceria a discussão sobre a possibilidade de prisão de Lula, e não sobre a sua candidatura.
Por outro lado, um placar de 2 a 1 daria fôlego ao petista e ele poderia apresentar mais de um recurso para protelar a condenação definitiva.