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SÃO PAULO – A jogada mais pragmática dessa campanha eleitoral está em gestação, informa a colunista Eliane Cantanhêde, do jornal O Estado de S. Paulo: uma chapa encabeçada por Geraldo Alckmin na presidência e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles como vice, um pelo PSDB e outro pelo MDB.
Com isso, reativaria a aliança entre os dois partidos que foi quebrada durante o governo do PT e agregando à candidatura Alckmin os êxitos econômicos do governo Temer, mas trazendo como contrapeso sua carga de denúncias e dívidas na Justiça (além da impopularidade do presidente).
Segundo a colunista, as conversas avançam e podem ter evoluído na última sexta-feira (2) em encontro do presidente Michel Temer com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, uma vez que uma costura assim só tende a evoluir com o aval de FHC e o patrocínio de Temer. “Se FHC tem sido seguidamente azedo com o governo, vai ter que adoçar o tom”, afirma a coluna.
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Meirelles tem dito em seguidas entrevistas que está cogitando entrar na corrida presidencial. Contudo, seu partido, o PSD, não tem dado muita importância para uma eventual candidatura, ao mesmo tempo em que a legenda costura um acordo com o PSDB para levar o posto de vice-governador de São Paulo em uma eventual chapa com João Doria. Uma saída de Meirelles do PSD, desta forma, não teria tantos traumas.
Alckmin, mesmo ainda patinando nas pesquisas, aparece como o candidato mais forte do centro. Com isso, e em meio às expectativas de que seu desempenho melhore a partir do início da campanha eleitoral, ele vem buscando angariar apoios. Esse pode ser mais um grande passo para fortalecer a sua candidatura.
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