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SÃO PAULO – Engana-se quem pensa que, com a saída de Rodrigo Janot do cargo de procurador-geral da República, em setembro do ano passado, Michel Temer teve alívio. Segundo informa a coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, interlocutores do presidente já trabalham com a informação de que ele será denunciado pela terceira vez pela PGR. Desta vez, a expectativa é de que a procuradora Raquel Dodge possa denunciá-lo no inquérito dos Portos antes da eleição de outubro, o que contaminará o período eleitoral.
Com isso, o governo já começa a preparar o campo político para tentar impedir que a Câmara dos Deputados autorize abertura de processo contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal). No ano passado, ele foi bem-sucedido nesta empreitada duas vezes.
Segundo o jornal, a reforma ministerial será usada para garantir apoio na Câmara. Além disso, o presidente também tem sido aconselhado a montar o novo Ministério de forma a garantir apoio à sua reeleição ou de seu candidato. “Quanto mais força eleitoral ele tiver, maior será sua chance de barrar uma terceira denúncia no meio da campanha”, ressalta o jornal.
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