Publicidade
SÃO PAULO – O nome da ex-presidente Dilma Rousseff voltou a ganhar força nas rodas de aposta para as eleições a uma das vagas para o Senado por Minas Gerais. Após alguns sinais de que a presidente cassada poderia ficar de fora da disputa em função da costura de uma repetição da aliança entre PT e MDB no estado, pela reeleição do governador Fernando Pimentel, o cenário voltou a ser considerado.
Quer saber mais sobre o cenário político e como se aproveitar dele? Conheça o Mapa Político
Conforme noticia o jornal Valor Econômico, Pimentel vinha negociando com o MDB para manter uma aliança que já dura mais de 20 anos em Minas. A ideia seria oferecer ao partido a indicação de um candidato ao Senado e a posição de vice na chapa que tentaria a reeleição. Porém, desde a abertura de um processo de impeachment contra o governador, as negociações tornaram-se mais complicadas.
Continua depois da publicidade
No momento, a tramitação do processo está suspensa, em função de questões de ordem apresentada. Contudo, o diálogo entre Pimentel e o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Adalclever Lopes, parece não ser o mesmo de antes. O deputado foi quem autorizou a abertura, na casa legislativa, do processo que pode cassar Pimentel.
Com o maior distanciamento do MDB, Pimentel já estaria estudando alternativas para formar uma coalizão em torno de sua reeleição. Neste caso, uma candidatura de Dilma Rousseff volta a ganhar força. A ex-presidente apresenta boa taxa de intenções de voto nas pesquisas realizadas no estado.
O afastamento do MDB também faz com que cresça o nome do empresário Josué Gomes da Silva (PR), do grupo têxtil Coteminas, para ocupar a vice da candidatura de Pimentel.
Continua depois da publicidade
Quer saber mais sobre o cenário político e como se aproveitar dele? Conheça o Mapa Político