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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou há pouco o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao mês de novembro. O INPC registrou uma variação positiva de 1,29% no mês, superando o resultado apurado em outubro, quando o INPC foi de 0,94%. O acumulado no ano ficou em 8,64%, e nos últimos doze meses, a variação dos preços ao consumidor foi de 9,24%. Em novembro do 2000, a taxa mensal foi 0,29%.
Energia leva capital paulista a atingir a maior inflação do mês
A decisão da Eletropaulo, em 25 de outubro, de reclassificar consumidores de baixa renda levou a variação da capital paulista a registrar o maior índice regional em novembro. A energia elétrica teve variação de 34,02% em virtude da retirada do subsídio concedido para consumo igual ou inferior a 220 KWh. Em seguida vieram Rio de Janeiro (+2,00%), Salvador (+1,18%), Fortaleza (+1,16%), Porto Alegre (+0,89%), Curitiba (+0,79%), Recife (+0,78%). Em contrapartida, as menores taxas regionais de inflação medida pelo INPC ficaram com as cidades de Belém (+0,54%) e Belo Horizonte (+0,57%).
INPC abrange consumidores de menor renda
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A principal diferença entre o INPC e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) está na amostragem que compõe a pesquisa de preços. No primeiro caso, somente os consumidores de renda mais baixa são abordados (até 8 salários-mínimos), enquanto para o cálculo do índice amplo a amostra passa a incorporar famílias com rendimentos maiores (até 40 salários-mínimos).
O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, utiliza como amostragem o universo de pesquisa que se refere às famílias com rendimento monetário de um a oito salários-mínimos, sendo o chefe assalariado. O INPC abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Goiânia e de Brasília. Para o cálculo do índice de novembro foram comparados os preços coletados no período de 27 de outubro a 26 de novembro (referência) com os preços vigentes no período de 28 de setembro a 26 de outubro (base).