Chipre não está pedindo por mais dinheiro, afirmam autoridades

País avalia usar antecipadamente fundos estruturais da UE para ajudar no crescimento econômico

Reuters

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DUBLIN/BERLIM – O Chipre não está pedindo um resgate maior da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) além dos 10 bilhões de euros já definidos, mas avalia usar antecipadamente fundos estruturais da União Europeia (UE) para ajudar o crescimento do país, disseram autoridades da UE.

Ministros das Finanças da zona do euro deram apoio político aos 10 bilhões de euros em empréstimos para a ilha mediterrânea nesta sexta-feira, e afirmaram que não há planos nem pedidos para elevar esse volume.

O presidente cipriota, Nicos Anastasiades, afirmou a repórteres nesta sexta-feira que vai enviar uma carta ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, para que receba assistência extra dada a situação econômica ruim da ilha.

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Nesta sexta-feira, o governo alemão afirmou que a contribuição de 10 bilhões de euros da UE e do FMI para o resgate do Chipre não é negociável.

(Reportagem de Annika Breidthardt, Luke Baker e Jan Strupczewski em Dublin e Alexandra Hudson e Stephen Brown em Berlim)