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SÃO PAULO – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,69 por cento na segunda prévia de dezembro após cair 0,16 por cento no mesmo período de novembro, influenciado pelo avanço dos preços tanto no atacado quanto no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (19).
Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia registrado alta de 0,50 por cento, ante variação negativa de 0,19 por cento no mesmo período do mês anterior.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,75 por cento na segunda prévia de dezembro, ante queda de 0,35 por cento em igual período de novembro.
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Em relação à origem dos produtos, a alta foi puxada pelos produtos agropecuários, com avanço de 1,25 por cento, enquanto os produtos industriais subiram 0,54 por cento.
Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais avançaram 0,90 por cento, ante queda de 0,68 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, que avançou 2,74 por cento após queda de 4,73 por cento.
No segmento Bens Intermediários, houve aceleração da alta para 0,36 por cento, ante 0,13 por cento em novembro. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, com avanço de 0,59 por cento após recuo de 0,03 por cento em novembro.
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Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação positiva de 1,06 por cento, contra queda de 0,58 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram minério de ferro (-3,91 para 0,91 por cento), soja em grão (-3,08 para -1,53 por cento) e aves (2,03 para 6,60 por cento).
Indicadores recentes chegaram a mostrar deflação devido à queda dos preços no atacado, mas já voltaram a acelerar a alta. Na segunda-feira (17), o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,63 por cento em dezembro, após queda de 0,28 por cento em novembro.
Varejo
Já o Índice de Preços ao Consumidor, como peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,69 por cento, contra avanço de 0,23 por cento visto anteriormente, puxado pelo grupo Alimentação, com alta de 1,17 por cento após queda anterior de 0,09 por cento.
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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,34 por cento, acelerando ante alta de 0,17 por cento na segunda apuração de novembro. O avanço do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, foi puxado pela mão de obra, com alta de 0,42 por cento.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.
A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
