Saldo de penhores da Caixa Econômica atinge R$ 1 bilhão

SÃO PAULO – O saldo da carteira de Penhor da CEF (Caixa Econômica Federal) alcançou o total de R$ 1 bilhão, atingindo o maior índice desde sua criação.

Segundo a CEF, a Carteira de Saldo Ativo do Penhor cresceu 20,9% se comparada a novembro de 2010. No período, a carteira acumulou R$ 827 milhões.

O volume total de empréstimos concedidos no ano, por intermédio do penhor, subiu de R$ 5,2 bilhões, até novembro de 2010, para R$ 5,9 bilhões, no mesmo período deste ano.

Responsável pelo crescimento
As principais contribuições para o aumento dos penhores com joias de garantia foram as alterações nas regras de contratação. A principal mudança foi o Super Limite, que disponibiliza o limite de crédito de até 130% do valor da joia deixada como garantia. Até março deste ano, o limite era de 85% do valor do bem.

Outro fator que influenciou no aumento da penhora foi a valorização do grama do ouro no mercado mundial, que também ajudou a alavancar o valor emprestado.

Penhora
A modalidade de crédito por meio do penhor tem como base, para a concessão de empréstimo, a garantia de joias, metais preciosos e objetos como relógios e canetas e se destaca pela sua rapidez e facilidade na concessão do crédito.

Para contratar um empréstimo pelo penhor, basta o cliente levar a joia que será deixada como garantia e seus documentos pessoais a uma das agências da Instituição que trabalham com a modalidade. A joia é avaliada na hora e o empréstimo é liberado imediatamente. Podem ser tomados créditos a partir de R$ 50.

Devido à garantia do empréstimo, essa modalidade possui uma das menores taxas de juros do mercado. Além disso, a rotatividade é uma característica que chama a atenção dos donos de joias. O prazo do penhor varia de 1 a 180 dias, podendo ser renovado a qualquer tempo.

Dos clientes desta modalidade, 75% dos clientes são do sexo feminino e está concentrada na faixa etária de 40 a 55 anos de idade. A maioria possui escolaridade de nível médio ou superior.