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SÃO PAULO – Após quatro levantamentos seguidos em que mostrou alta na avaliação negativa do presidente Jair Bolsonaro, pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (14) mostrou estabilidade na percepção dos eleitores em relação ao governo.
O levantamento foi feito com 1.000 pessoas através de entrevistas telefônicas em todas as regiões do País. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em junho, 35% disseram ver o governo como ruim ou péssimo (eram 36% na segunda quinzena de maio). Já 34%
declararam fazer uma avaliação boa ou ótima do governo (mesmo patamar do levantamento anterior).
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Já com relação às expectativas para o restante do mandato, há maior otimismo. 46% avaliam que o restante do mandato será ótimo/bom, praticamente estável em relação aos 47% do levantamento anterior, enquanto 30% avalia que será ruim/péssimo (ante 31% da pesquisa de maio). 19% têm a percepção de que o governo será regular, enquanto 5% não souberam responder.
Enquanto isso, para a maior parte da população, os “vilões” para a situação econômica atual são os governos de Lula (PT), de acordo com 30% , do governo Dilma, com 17%, enquanto o governo de Temer passou a ser visto como o responsável para 18% (ante 14% do levantamento anterior). 8% veem que o cenário atual é de responsabilidade do governo Bolsonaro, o que representa uma variação negativa frente a pesquisa de maio.
A percepção de que as notícias veiculadas na imprensa sobre o governo são majoritariamente negativas tiveram queda expressiva de 56% para 44% entre os eleitores. No sentido oposto, só 18% hoje veem a disseminação de conteúdo mais favorável à atual gestão; apesar do número ainda baixo, representa uma alta de 4 pontos percentuais frente a pesquisa passada.
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Já a percepção sobre o Congresso sofreu uma variação negativa dentro da margem de erro, passando de 40% para 43% a visão de que o desempenho do Legislativo é ruim ou péssimo. 40% dos entrevistados enxergam a atuação como regular frente 41% do levantamento anterior; 13%, por sua vez, veem a atuação do Congresso como ótima/boa.
Os entrevistados também foram questionados sobre como estará o nível de corrupção no País nos próximos seis meses. 39% avaliam que ela terá diminuído ou diminuído muito, 31% avaliam que se manterá e 27% acreditam que ela aumentará ou aumentará muito.
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