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SÃO PAULO – O valor real da folha de pagamento recuou 0,2% em julho, na comparação com o mês anterior, já descontando os efeitos sazonais.
Na comparação com o sétimo mês de 2005, a variação foi positiva em 1,9%. Já no acumulado do ano, houve alta de 0,9% e, no acumulado dos últimos 12 meses, o ganho foi de 1,7%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Análise setorial
Considerando os valores pagos pela indústria, o IBGE constata queda na remuneração de nove das 18 atividades analisadas em julho, em relação ao mesmo mês de 2005.
As principais pressões negativas ficaram com máquinas e equipamentos (-4,2%), e calçados e artigos de couro (-13,5%). Por outro lado, os destaques positivos vieram de produtos químicos (12,6%) e máquinas e aparelhos de eletroeletrônicos e comunicações (9,2%).
Análise regional
Em termos regionais, onze das 14 regiões analisadas demonstraram taxas positivas, na comparação com julho do ano passado. A maior contribuição veio de São Paulo (2%), sob influência do setor de produtos químicos (25,8%).
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Minas Gerais (8,4%) e as Regiões Norte e Centro-Oeste (8,2%) também contribuíram positivamente.
Em sentido contrário, as influências negativas vieram do Rio Grande do Sul (-9,8%) e Paraná (-2,9%).
Pesquisa
O IBGE considera em sua pesquisa mensal o valor total da folha de pagamento do pessoal ocupado assalariado para o mês de referência. Neste cálculo estão incluídos, entre outros: salários contratuais, horas extras, 13º salário, aviso prévio e indenizações, comissões e percentagens e participação nos lucros.