Indústria: salários pagos em fevereiro cresceram 2,1% em um ano no País, diz IBGE

Em relação a janeiro, aumento é menor (0,7%); na análise anual, os destaques couberam a Minas Gerais e Rio de Janeiro

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A folha de pagamento do setor industrial brasileiro voltou a crescer em fevereiro de 2005, ao registrar variação de 0,7% na comparação com janeiro, mês em que os salários haviam subido 6,2% sobre o mês anterior. As variações levam em conta ajustes sazonais.

Na análise comparativa a fevereiro do ano passado, a folha de pagamento industrial cresceu 2,1%. Já nos últimos 12 meses, a variação acumulada é de 8,6%.

O resultado também foi positivo no primeiro bimestre do ano: 3,1% em relação ao mesmo período em 2004. Vale lembrar que todas estas variações consideram os efeitos da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo).

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

As informações compõem a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (15).

Minas Gerais e Rio de Janeiro tiveram maiores aumentos

Ainda de acordo com o estudo, a melhora dos salários pagos pela indústria foi sentida de forma mais intensa nos estados de Minas Gerais (9%) e Rio de Janeiro (9,7%), que, juntos, representaram 1,4 ponto percentual da taxa global, ou mais da metade do indicador.

No estado mineiro, a maior contribuição veio de produtos de metal (73,6%), enquanto no Rio de Janeiro o resultado foi impulsionado pelo segmento produtos químicos (24,3%).

Continua depois da publicidade

Destaques são mantidos nos segmentos industriais

No que se refere a categorias industriais, as maiores influências positivas em fevereiro foram observadas novamente nos segmentos de meios de transporte (10,3%), alimentos e bebidas (8,6%) e máquinas e equipamentos (9,9%). A maioria pressão negativa, porém, coube à categoria papel e gráfica (-8,9%).