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SÃO PAULO – Segundo consta no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), nesta quinta-feira (7), a Claro Telecomunicações entrou com o pedido de companhia aberta. A abertura de capital foi uma das condições feitas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para aprovar na última semana a unificação das operações da Claro, Embratel e Net, empresas que pertencem ao grupo América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim.
O presidente da Anatel, João Rezende, já havia dito que a companhia não precisará, necessariamente, ter ações negociadas na Bovespa. Além disso, a América Móvil também não terá que vender qualquer participação na Claro para cumprir a decisão, apenas terá que divulgar a estrutura societária, disse Rezende.
Segundo o conselheiro relator do caso, Igor Villas Boas, a exigência foi necessária porque, pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, concessionárias ou controladores de concessionárias têm de ter capital aberto no país. A Claro, que é uma autorizada, terá de abrir o capital porque vai controlar a Embratel, que é uma concessionária.
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A Anatel também exigiu que a contabilidade relativa à concessão, que hoje pertence à Embratel, seja separada do restante do grupo. A agência quer ainda que os ganhos econômicos obtidos com a unificação dos ativos sejam repassados aos consumidores.