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SÃO PAULO – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu há pouco julgar hoje (25) um habeas corpus para analisar a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo um dos fatores que abalou o mercado na sessão de hoje.
Contudo, de acordo com Lucas Aragão, analista político da consultoria Arko Advice, para os investidores, a eventual soltura de Lula, em qualquer momento, não impactará a reforma da Previdência.
“Não há impacto prático. Gera muita fumaça, e pouquíssima consequência prática no dia a dia em Brasília”, afirmou o analista político em post no Twitter.
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Sobre o julgamento do habeas corpus, Aragão destaca que a proposta do ministro do STF Gilmar Mendes de soltar Lula até que o caso da suspeição do ministro Sérgio Moro seja julgado “bagunçou a previsibilidade”. “Tudo pode acontecer”.
Mas ele pondera, apontando que a visão da consultoria política é de que, por 3 votos a 2, Lula terá o HC negado e continuará preso.
A Segunda Turma do STF, que vota nesta data os habeas corpus de Lula, é composta pelo relator ministro Edson Fachin, pela ministra Cármen Lúcia e por Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
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O ex-presidente está preso desde 7 de abril do ano passado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, depois de ter sua condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).
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(Com Agência Brasil)