De olho nas operações de, no máximo, 30 segundos: analista diz por que ser um scalper da Bolsa

Quem comenta o assunto é o analista Igor Rodrigues, um dos maiores especialistas em scalp trade do Brasil

Paula Barra

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SÃO PAULO – No mercado financeiro há 15 anos, o analista técnico Igor Rodrigues, um dos maiores especialistas de scalp trade do Brasil e dono de uma das salas de trades ao vivo com maior audiência na Clear Corretora (mais de 1.500 pessoas simultâneas), conta por que o foco nas operações de curtíssimo prazo. Cada trade dele dura, em média, de 5 a 10 segundos. Uma operação demorada, 30 segundos.

Segundo ele, o maior problema quando começou no mercado era não conseguir controlar o fator psicológico. Ser trader torcedor. Quanto mais tempo passava em uma operação, mais confiante ficava no trade e acabava devolvendo o lucro, comenta.

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O escolha pelo scalp veio justamente para inibir essa atitude. “Vi que existiam pontos específicos no gráfico que geravam um descolamento de preço suficiente para extrair valor do mercado e que, por serem movimentos extremamente rápidos, eu conseguia tirar a responsabilidade do mercado e jogar para mim”, diz.

A ideia, comenta, é não pagar para ver se o mercado vai na direção esperada ou não. São operações de 5 a 10 segundos, em média. “O scalp permitiu que eu fizesse operações mais agressivas, que se resolvem em, no máximo, 30 segundos”, diz o analista.

Além disso, no scalper, o trader busca por operações com alvos bem mais curtos e que são mais corriqueiras. Ou seja, normalmente, até às 12h, aparecem duas a três oportunidades muito boas que já podem resolver sua meta diária, comenta.